Índice
O Sistema X Window no sistema Debian é baseado na fonte do X.Org.
Existem alguns (meta)pacotes disponibilizados para facilitar a instalação.
Tabela 7.1. Lista de (meta)pacotes chave para o X Window
(meta)pacote | popcon | tamanho | descrição |
---|---|---|---|
xorg
|
I:522 | 79 | bibliotecas do X, um servidor X, um conjunto de fonts e um grupo de clientes X básicos e utilitários (meta-pacote) |
xserver-xorg
|
V:178, I:579 | 361 | conjunto completo do servidor X e sua configuração |
xbase-clients
|
I:144 | 62 | colecção variada de clientes X (meta-pacote) |
x11-common
|
V:435, I:839 | 466 | infraestrutura do sistema de ficheiros para o Sistema X Window |
xorg-docs
|
I:13 | 2068 | documentação variada para a suite de software X.Org |
menu
|
V:253, I:546 | 1786 | gera um menu Debian a partir de todas as aplicações com item de menu |
gksu
|
V:112, I:470 | 208 | frontend Gtk+ para o su(1) ou sudo(8) |
menu-xdg
|
I:181 | 76 | converte a estrutura do menu Debian para a estrutura de menu xdg do freedesktop.org |
xdg-utils
|
V:252, I:588 | 300 | utilitários para integrar o ambiente de trabalho disponibilizado pelo freedesktop.org |
gnome-desktop-environment
|
I:62 | 44 | ambiente de trabalho GNOME standard (meta-pacote) |
kde-standard
|
I:71 | 36 | núcleo do ambiente de trabalho KDE (meta-pacote) |
xfce4
|
I:118 | 31 | Xfce ambiente de trabalho leve (meta-pacote) |
lxde-core
|
I:42 | 3 | LXDE ambiente de trabalho leve (meta-pacote) |
fluxbox
|
V:4, I:18 | 3903 | Fluxbox: pacote para um gestor de janelas X altamente configurável e de baixos recursos. |
Para as bases do X, veja X(7) e o manual do utilizador LDP XWindow.
Um ambiente de trabalho é geralmente uma combinação de um gestor de janelas X, um gestor de ficheiros e um conjunto de programas utilitários compatíveis.
Você pode configurar um ambiente de
trabalho completo como o GNOME, KDE, Xfce, ou LXDE, a partir do aptitude
sob o
menu de tarefas.
![]() |
Dica |
---|---|
O menu de tarefas pode estar fora de sincronismo com o estado de transição
de pacotes mais recente sob os ambientes Debian
|
Alternativamente você pode configurar um ambiente simples manualmente apenas com um gestor de janelas X como o Fluxbox.
Veja Window Managers for X para o guia do gestor do X window e do ambiente de trabalho.
O sistema de menu Debian
disponibiliza uma interface geral para ambos programas orientados a texto e
X com o
update-menus(1)
do pacote menu
. Cada pacote instala os seus dados de menu
no directório "/usr/share/menu/
". Veja
"/usr/share/menu/README
".
Cada pacote que é compatível com o sistema de menu do Freedesktop.org
instala os seus dados de menu disponibilizados por
"*.desktop
" sob
"/usr/share/applications/
". Os ambientes de trabalho
modernos que são compatíveis com o standard Freedesktop.org usam estes dados
para gerar o seu menu usando o pacote xdg-utils
. Veja
"/usr/share/doc/xdg-utils/README
".
De modo a aceder ao menu Debian tradicional a partir de gestores de janelas
compatíveis com o menu
Freedesktop.org como GNOME e KDE, você precisa instalar o pacote
menu-xdg
.
O X Window System é activado como uma combinação de programas servidor e cliente. Aqui o significado das palavras servidor e cliente com respeito às palavras local e remoto requer atenção.
Tabela 7.2. Lista de terminologia de servidor/cliente
tipo | descrição |
---|---|
Servidor X | um programa que corre numa máquina local ligado ao mostrador e dispositivos de entrada do utilizador. |
cliente X | um programa que corre numa máquina remota que processa dados e fala com o servidor X. |
aplicação servidor | um programa que corre numa máquina remota que processa dados e fala com as aplicações dos clientes. |
aplicação cliente | um programa que corre numa máquina local ligado ao mostrador e dispositivos de entrada do utilizador. |
Os servidores X modernos têm a Extensão de Memória Partilhada MIT e comunicam com os seus clientes X locais usando a memória partilhada local. Isto faz uma passagem directa à rede transparente de canal de comunicação inter-processos do Xlib e ganha performance para grandes imagens.
Veja xorg(1) para informação do servidor X.
O seguinte (re)configura um servidor X
# dpkg-reconfigure --priority=low x11-common
![]() |
Nota |
---|---|
Os kernels recentes de Linux têm suporte a bons gráficos e bons dispositivos
de entrada com DRM, KMS, e udev. O servidor X
foi rescrito para os usar. Então o " |
Para os monitores CRT de alta resolução, é boa ideia regular a taxa de refrescamento para o mais alto que o monitor suporte (85 Hz é muito bom, 75 Hz é bom) para reduzir a cintilação. Para o monitor de LCD, a taxa de refrescamento standard mais lenta (60Hz) é geralmente boa devido à sua resposta lenta.
![]() |
Nota |
---|---|
Tenha cuidado para não usar uma taxa de refrescamento muito alta que possa causar falha fatal do hardware do seu monitor. |
Existem várias maneiras de fazer um "servidor X" (lado do monitor) aceitar ligações de um "cliente X" (lado da aplicação).
Tabela 7.3. Lista de métodos de ligação ao servidor X
pacote | popcon | tamanho | utilizador | encriptação | método | uso pertinente |
---|---|---|---|---|---|---|
xbase-clients
|
I:144 | 62 | não verificado | não | comando xhost
|
obsoleto |
xbase-clients
|
I:144 | 62 | verificado | não | comando xauth
|
ligação local via pipe |
openssh-client
|
V:537, I:995 | 3758 | verificado | sim | comando ssh -X
|
ligação de rede remota |
gdm3
|
V:248, I:373 | 5151 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do GNOME | ligação local via pipe |
kdm
|
V:66, I:94 | 4115 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do KDE | ligação local via pipe |
xdm
|
V:4, I:13 | 725 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do X | ligação local via pipe |
wdm
|
V:258, I:878 | 2131 | verificado | nenhum (XDMCP) | gestor de display do WindowMaker | ligação local via pipe |
ldm
|
V:0, I:1 | 359 | verificado | sim | gestor de display do LTSP | ligação de rede SSH remota (cliente ténue) |
![]() |
Atenção |
---|---|
Não use ligação TCP/IP
remota sobre redes inseguras para ligação
X a menos que tenha uma boa razão como o uso de encriptação. Uma ligação
socket TCP/IP remota sem encriptação é inclinada a ataques de escuta e está desactivada por
predefinição no sistema Debian. Use " |
![]() |
Atenção |
---|---|
Também não use ligação XDMCP sobre rede insegura. Envia os dados via UDP/IP sem encriptação e é inclinado a ataques de escuta. |
![]() |
Dica |
---|---|
LTSP significa Linux Terminal Server Project. |
O X Window System é geralmente iniciado como uma sessão X a qual é a combinação de um servidor X e clientes X ligados. Para o sistema de ambiente de trabalho normal, ambos são executados numa estação de trabalho.
A sessão X é iniciada por um dos seguintes.
comando startx
iniciado a partir da linha de comandos
Um dos programas daemon de gestor de ecrã
X *dm
arrancado a partir do fim do script de
arranque no directório "/etc/rc?.d/
"
("?
" correspondendo ao runlevel)
![]() |
Dica |
---|---|
O script de arranque para os daemons de gestão de ecrã verifica o conteúdo
do ficheiro " |
![]() |
Dica |
---|---|
Veja Secção 8.3.5, “O locale específico apenas sob X Window” para as variáveis de ambiente iniciais do gestor de écran X. |
Essencialmente, todos estes programas executam o script
"/etc/X11/Xsession
". Então o script
"/etc/X11/Xsession
" executa
run-parts(8)
como acção para executar os scripts no directório
"/etc/X11/Xsession.d/
". Isto é essencialmente uma
execução do primeiro programa o qual é encontrado na seguinte ordem pelo
comando embutido exec
.
O script especificado como o argumento de
/etc/X11/Xsession
" pelo gestor de display X, se estiver
definido.
O script "~/.xsession
" ou
"~/.Xsession
", se estiver definido.
O comando "/usr/bin/x-session-manager
", se estiver
definido.
O comando "/usr/bin/x-window-manager
". se estiver
definido.
O comando "/usr/bin/x-terminal-emulator
", se estiver
definido.
Este processo é afectado pelo conteúdo de
"/etc/X11/Xsession.options
". Os programas exactos para os
quais estes comandos "/usr/bin/x-*
" apontam são
determinados pelo sistema de alternativas Debian e modificados pelo
"update-alternatives --config x-session-manager
", etc.
O
gdm3(1)
permite-lhe seleccionar o tipo de sessão (ou ambiente de trabalho: Secção 7.2, “Definir o ambiente de trabalho”), e linguagem (ou locale: Secção 8.3, “O locale”) da sessão X a partir do seu menu. Mantêm o valor
predefinido seleccionado em "~/.dmrc
" como se segue.
[Desktop] Session=default Language=pt_PT.UTF-8
Num sistema onde "/etc/X11/Xsession.options
" contém uma
linha "allow-user-xsession
" sem o caractere
"#
" a preceder, qualquer utilizador que defina
"~/.xsession
" ou "~/.Xsession
" é capaz
de personalizar a acção de "/etc/X11/Xsession
" ao
sobrepor completamente o código do sistema. O último comando no ficheiro
"~/.xsession
" deve usar a forma de "exec
some-window/session-manager
" para iniciar os seus gestores de X
window/sessão favoritos.
Aqui estão alguns métodos de personalizar a sessão X sem sobrepor completamente o código do sistema como em cima.
O gestor de écran gdm3
pode seleccionar uma sessão
específica e defini-la como o argumento de
"/etc/X11/Xsession
".
O ficheiro "~/.xsessionrc
" é executado como parte do
processo de arranque. (independente do ambiente de trabalho)
O ficheiro "~/.gnomerc
" é executado como parte do
processo de arranque. (apenas ambiente GNOME)
O software de gestão de sessão baseado em GUI pode usar o ficheiro
"~/.gnome2/session
", etc.
A utilização de "ssh -X
" activa uma ligação segura de um
servidor X local a um servidor de aplicações remoto.
Defina as entradas "X11Forwarding
" para
"yes
" em "/etc/ssh/sshd_config
" da
máquina remota, se deseja evitar a opção "-X
" da linha de
comando.
Arrancar o servidor X na máquina local.
Abrir um xterm
na máquina local.
Correr o ssh(1) para estabelecer ligação com um site remoto com o seguinte.
nome_local @ localhost $ ssh -q -X nome_de_login@domínio.máquina_remota Palavra-passe:
Correr um comando de aplicação X, ex. "gimp
", no site
remoto com o seguinte.
nome_de_login @ máquina_remota $ gimp &
Este método pode mostrar o resultado de um cliente X remoto como se ele estivesse ligado localmente através de um socket de domínio UNIX local.
Terminal X seguro via Internet, o qual mostra um ambiente de trabalho X
completo a correr remotamente, pode ser conseguido facilmente usando um
pacote especializado como o ldm
. A sua máquina local
torna-se num cliente magro seguro para um servidor de aplicações remoto
ligado via SSH.
O Fontconfig 2.0 foi criado para
disponibilizar uma biblioteca independente da distribuição para configurar e
personalizar o acesso a tipos de letra em 2002. Debian após
squeeze
usa Fontconfig
2.0 para a sua configuração de tipos de letra.
Os suportes de font no X Window System podem ser resumidos como se segue.
Sistema de suporte a font de tamanho de servidor X Legacy
O sistema de font do núcleo original do X11 disponibiliza compatibilidade para trás para aplicações cliente X de versões mais antigas.
As fonts de núcleo original X11 estão instaladas no servidor X.
Sistema de suporte a font de tamanho de cliente X moderno
O sistema X moderno suporta todos os tipos de letra listados em baixo (Secção 7.6.1, “Fonts (tipos de letra) básicas”, Secção 7.6.2, “Fonts (tipos de letra) adicionais”, e Secção 7.6.3, “fonts CJK”) com funcionalidades avançadas como o anti-aliasing.
O Xft 2.0 liga aplicações X modernas como as do GNOME, KDE, e LibreOffice com a biblioteca FreeType 2.0.
FreeType 2.0 disponibiliza uma biblioteca de rasterização de fonts.
Fontconfig disponibiliza resolução da especificação de font para Xft 2.0. Veja fonts.conf(5) para a sua configuração.
Todas as aplicações X modernas que usam Xft 2.0 podem falar com o servidor X moderno usando a Extensão X Rendering.
A Extensão X Rendering move o acesso a tipos de letra e a geração de imagens de glifos do servidor X para o cliente X.
Tabela 7.4. Tabela de pacotes para suportar fonts do sistema X Window
pacote | popcon | tamanho | descrição |
---|---|---|---|
xfonts-utils
|
V:59, I:693 | 390 | Programas utilitários de fonts do Sistema X Window |
libxft2
|
V:116, I:798 | 141 | Xft, uma biblioteca que liga aplicações X com a biblioteca de rasterização de fonts FreeType |
libfreetype6
|
V:583, I:985 | 923 | FreeType biblioteca de rasterização de fonts 2.0 |
fontconfig
|
V:384, I:795 | 547 | Fontconfig, uma biblioteca de configuração de fonts genérica -- binários de suporte |
fontconfig-config
|
V:402, I:869 | 426 | Fontconfig, uma biblioteca de configuração de fonts genérica -- dados de configuração |
Você pode verificar informação de configuração de fonts pelo seguinte.
"xset q
" para caminho das fonts do núcleo do X11
"fc-match
" para a font predefinida do fontconfig
"fc-list
" para fonts disponíveis do fontconfig
![]() |
Dica |
---|---|
"O Pinguim e o Unicode" é uma boa visão geral do X Window System moderno. Outra documentação em http://unifont.org/ deverá disponibilizar boas informações sobre tipos de letra Unicode, software capaz de Unicode, internacionalização, e problemas da utilização de Unicode em sistemas operativos free/libre/open source (FLOSS). |
Existem 2 tipos principais de fonts de computador.
Fonts bitmap (boas para rasterização de baixa resolução)
Fonts contorno/stroke (boas para rasterização de alta resolução)
Enquanto que o dimensionar de fonts de mapas de bits causa imagem distorcida, o dimensionar de fonts de contorno/curso produz imagem suave.
As fontes de mapa de bits no sistema Debian são geralmente disponibilizadas
por ficheiros de fonts bitmap pcf do
X11 comprimidos com a sua extensão de ficheiro
".pcf.gz
".
As fonts de contorno no sistema Debian são disponibilizadas pelo seguinte.
Ficheiros de font Type 1 PostScript tendo
a sua extensão de ficheiro ".pfb
" (ficheiro de font
binário) e ".afm
" (ficheiro de font métrica).
Ficheiros font TrueType (ou OpenType) geralmente tendo a sua extensão de
ficheiro ".ttf
".
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Dica |
---|---|
OpenType é destinado a substituir ambas TrueType e PostScript Type 1. |
Tabela 7.5. Tabela de fonts PostScript Type 1 correspondentes
pacote font | popcon | tamanho | font sans-serif | font serif | font monospace | fonte da font |
---|---|---|---|---|---|---|
PostScript | N/D | N/D | Helvetica | Times | Courier | Adobe |
gsfonts | V:179, I:726 | 4632 | Nimbus Sans L | Nimbus Roman No9 L | Nimbus Mono L | URW (tamanho compatível com Adobe) |
gsfonts-x11 | I:171 | 68 | Nimbus Sans L | Nimbus Roman No9 L | Nimbus Mono L | Suporte a X font com fonts PostScript Type 1. |
t1-cyrillic | I:25 | 4882 | Free Helvetian | Free Times | Free Courier | URW extenso (tamanho compatível com Adobe) |
lmodern | I:159 | 32873 | LMSans* | LMRoman* | LMTypewriter* | fonts PostScript e OpenType escaláveis baseadas em Computer Modern (do TeX) |
Tabela 7.6. Tabela de fonts correspondentes a TrueType
pacote font | popcon | tamanho | font sans-serif | font serif | font monospace | fonte da font |
---|---|---|---|---|---|---|
ttf-mscorefonts-installer | V:2, I:101 | 125 | Arial | Times New Roman | Courier New | Microsoft (tamanho compatível com Adobe) (Isto instala dados não-livres) |
fonts-liberation | I:546 | 2127 | Liberation Sans | Liberation Serif | Liberation Mono | Liberation Fonts project (tamanho compatível com Microsoft) |
fonts-freefont-ttf | V:184, I:366 | 10720 | FreeSans | FreeSerif | FreeMono | GNU freefont ((tamanho compatível com Microsoft) |
fonts-dejavu | I:133 | 55 | DejaVu Sans | DejaVu Serif | DejaVu Sans Mono | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode |
fonts-dejavu-core | V:87, I:153 | 2896 | DejaVu Sans | DejaVu Serif | DejaVu Sans Mono | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode (sans, sans-negrito, serif. serif-negrito, mono, mono-negrito) |
fonts-dejavu-extra | I:136 | 6544 | N/D | N/D | N/D | DejaVu, Bitstream Vera com cobertura Unicode (oblíquo, itálico, negrito-oblíquo, negrito-itálico, condensado) |
ttf-unifont | I:27 | 29587 | N/D | N/D | unifont | GNU Unifont, com todo o código de caracteres imprimíveis em Unicode 5.1 Basic Multilingual Plane (BMP) |
![]() |
Dica |
---|---|
as fonts DejaVu são baseadas e um super conjunto da fonts Bitstream Vera. |
O aptitude(8) ajuda-o a encontrar fonts adicionais facilmente.
A lista de pacotes curta sob "Tarefas" → "Localização"
A lista de pacotes lisa filtrada de dados de fonts com regex em debtag:
"~Gmade-of::data:font
"
A lista de pacotes lisa filtrada de pacotes de fonts BDF (bitmap) com regex
no nome do pacote: "~nxfonts-
"
A lista de pacotes lisa filtrada de pacotes de fonts TrueType (contorno) com
regex no nome do pacote: "~nttf-|~nfonts-
"
Como as fonts Free são por vezes limitadas, instalar ou partilhar algumas fonts TrueType comerciais é uma opção para os utilizadores de Debian. De modo a tornar este processo fácil para o utilizador, foram criados alguns pacotes de conveniência.
mathematica-fonts
fonts-mscorefonts-installer
Você irá ter uma boa selecção de fonts TrueType às custas de contaminar o seu sistema Livre com fonts não-Livres.
Aqui estão alguns pontos chave que focam em fonts de caracteres CJK.
Tabela 7.7. Tabela de palavras chave usadas em nomes de fonts CJK para indicar os tipos de fonts.
tipo de font | nome de font Japonesa | nome de font Chinesa | nome de font Coreana |
---|---|---|---|
sans-serif | gótico, ゴチック | hei, gótico | dodum, gulim, gótico |
serif | mincho, 明朝 | song, ming | batang |
O nome de font como "VL PGothic" com o "P" é um font proporcional a qual corresponde à largura fixa da fonte "VL Gothic".
Por exemplo, a tabela de código Shift_JIS compreende 7070 caracteres. Eles podem ser agrupados como o seguinte.
caracteres de um byte JIS X 0201 (191 caracteres, a.k.a. caracteres de meia-largura)
caracteres de duplo byte JIS X 0208 (6879 caracteres, a.k.a. caracteres de largura-completa)
Os caracteres de duplo-byte ocupam o dobro da largura nos terminais de
consola que usam fonts CJK de largura fixa. De modo a lidar com esta
situação, pode ser implantado o Hanzi
Bitmap Font (HBF) File com extensão de ficheiro
".hbf
" para fonts que contêm caracteres de único-byte e
duplo-byte.
De modo a poupar espaço para ficheiros de tipos de letra TrueType, pode ser usado o ficheiro de colecção de
tipos de letra TrueType com a extensão de
ficheiro ".ttc
".
De modo a cobrir o código complicado do espaço dos caracteres, é usada uma
font Type 1 PostScript com chave CID com
ficheiros CMap que arrancam eles próprios com "%!PS-Adobe-3.0
Resource-CMap
". Isto é raramente usado para o mostrador X normal
mas é usado para renderização de PDF, etc. (veja Secção 7.7.2, “aplicações utilitárias do X”).
![]() |
Dica |
---|---|
Os múltiplos glifos são esperados para alguns
pontos de código do Unicode devido à unificação do Han. Um dos mais chatos são
"U+3001 IDEOGRAPHIC COMMA" e "U+3002 IDEOGRAPHIC FULL STOP" nos quais as
posições dos caracteres diferem entre países CJK. Configurar a prioridade
das fonts centrais Japonesas sobre as Chinesas usado o
" |
Aqui está uma lista de aplicações de escritório básicas (LO é o LibreOffice).
Tabela 7.8. lista de aplicações X de escritório básicas
pacote | popcon | tamanho do pacote | tipo | descrição |
---|---|---|---|---|
libreoffice-writer
|
V:331, I:464 | 27958 | LO | processador de texto |
libreoffice-calc
|
V:326, I:459 | 25849 | LO | folha de cálculo |
libreoffice-impress
|
V:323, I:455 | 4392 | LO | apresentação |
libreoffice-base
|
V:318, I:447 | 6797 | LO | gestão de base de dados |
libreoffice-draw
|
V:323, I:456 | 9605 | LO | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
libreoffice-math
|
V:326, I:460 | 1371 | LO | editor de fórmulas/equações matemáticas |
abiword
|
V:21, I:38 | 4812 | GNOME | processador de texto |
gnumeric
|
V:25, I:45 | 7357 | GNOME | folha de cálculo |
gimp
|
V:102, I:519 | 15644 | GTK | editor de gráficos bitmap (pintura) |
inkscape
|
V:157, I:401 | 77158 | GNOME | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
dia-gnome
|
V:11, I:16 | 575 | GNOME | editor de fluxogramas e diagramas |
planner
|
V:3, I:12 | 1158 | GNOME | gestão de projectos |
calligrawords
|
V:1, I:11 | 6526 | KDE | processador de texto |
calligrasheets
|
V:2, I:11 | 14753 | KDE | folha de cálculo |
calligrastage
|
V:1, I:10 | 5282 | KDE | apresentação |
calligraplan
|
V:0, I:10 | 9200 | KDE | gestão de projectos |
calligraflow
|
V:0, I:10 | 1023 | KDE | editor de fluxogramas e diagramas |
kexi
|
V:2, I:12 | 8187 | KDE | gestão de base de dados |
karbon
|
V:2, I:12 | 4022 | KDE | editor de gráficos vectoriais (desenho) |
krita
|
V:2, I:15 | 22952 | KDE | editor de gráficos bitmap (pintura) |
Aqui está uma lista de aplicações utilitárias básicas que me chamaram a atenção.
Tabela 7.9. Lista de aplicações X utilitárias básicas
pacote | popcon | tamanho do pacote | tipo | descrição |
---|---|---|---|---|
evince
|
V:254, I:429 | 1194 | GNOME | visualizador de documentos (pdf) |
okular
|
V:67, I:109 | 6077 | KDE | visualizador de documentos (pdf) |
calibre
|
V:7, I:34 | 42503 | KDE | conversor de e-books e gestor de biblioteca |
fbreader
|
V:3, I:21 | 3084 | GTK | leitor de e-book |
evolution
|
V:60, I:378 | 356 | GNOME | Gestor de Informações Pessoais (groupware e email) |
kontact
|
V:4, I:41 | 1566 | KDE | Gestor de Informações Pessoais (groupware e email) |
scribus
|
V:19, I:32 | 52910 | KDE | editor de disposição de páginas do ambiente de trabalho |
glabels
|
V:1, I:5 | 1160 | GNOME | editor de etiquetas |
gnucash
|
V:4, I:17 | 6941 | GNOME | contas pessoais |
homebank
|
V:0, I:3 | 807 | GTK | contas pessoais |
kmymoney
|
V:1, I:4 | 10153 | KDE | contas pessoais |
shotwell
|
V:41, I:342 | 6320 | GTK | organizador de fotos digitais |
xsane
|
V:30, I:202 | 742 | GTK | frontend para digitalizador (scanner) |
![]() |
Cuidado |
---|---|
O pacote |
![]() |
Nota |
---|---|
Instalar softwares como o |
O
xmodmap(1)
é um utilitário para modificar mapas de teclas e mapas dos botões do rato no
X Window System. Para obter o código-da-tecla, corra
xev(1)
no X e carregue nas teclas. Para obter significado de keysym, veja na definição de MACRO no ficheiro
"/usr/include/X11/keysymdef.h
" (pacote
x11proto-core-dev
). Todas as declarações
"#define
" neste ficheiro são nomeadas com
"XK_
" pre-pendente a nomes keysym.
Programas cliente X mais tradicionais, como o xterm(1), podem ser arrancados com um conjunto de opções de linha de comandos standard para especificar a geometria, o tipo de letra e o mostrador.
Eles também usam a base de dados de recursos do X para configurar a sua
aparência. As predefinições gerais do sistema dos recursos do X são
armazenadas em "/etc/X11/Xresources/*
" e as predefinições
de aplicação delas são armazenadas em
"/etc/X11/app-defaults/*
". Use estas definições como
pontos de partida.
O ficheiro "~/.Xresources
" é usado para armazenar
especificações de recursos do utilizador. Este ficheiro é unido
automaticamente aos recursos predefinidos do X após o login. Para fazer
alterações nestas definições e as tornar efectivas imediatamente, una-as à
base de dados usando o seguinte comando.
$ xrdb -merge ~/.Xresources
Veja x(7) e xrdb(1).
Saiba tudo sobre o xterm(1) em http://dickey.his.com/xterm/xterm.faq.html.
![]() |
Atenção |
---|---|
Nunca inicie o gestor de sessão/ecrã X sob a conta root ao escrever
|
Maneiras fáceis de correr um cliente X particular,
ex. "foo
" como root é usar
sudo(8)
etc. como o seguinte.
$ sudo foo &
$ sudo -s # foo &
$ gksu foo &
$ ssh -X root@localhost # foo &
![]() |
Cuidado |
---|---|
O uso de ssh(1) só para este objectivo como em cima é um desperdício de recursos. |
De modo que o cliente X se ligue ao servidor X, por favor note o seguinte.
Os valores das variáveis de ambiente "$XAUTHORITY
" e
"$DISPLAY
" dos utilizadores antigos têm de ser copiados
para os utilizadores mais recentes.
O ficheiro apontado pelo valor da variável de ambiente
"$XAUTHORITY
" tem de ser legível pelo novo utilizador.
O pacote gksu
(popcon: V:112, I:470) é um pacote GUI GTK+
especializado para ganhar privilégios de root. Pode ser configurado para
usar o
su(1)
ou o
sudo(8)
como backend dependendo da chave gconf
"/apps/gksu/sudo-mode
". Você pode editar a chave gconf
usando o
gconf-editor(1)
(menu: "Aplicações" → "Ferramentas do Sistema" → "Editor de Configuração").